O câncer de mama é o câncer ginecológico mais comum e o segundo em número de casos por ano no Brasil (com 70 mil novos casos/ano), atrás apenas do câncer de pele. Felizmente, nos casos diagnosticados precocente, as chances de cura são altas, com cirurgias que estão cada vez menos agressivas e recuperação tranquila. Nese sentido, é fundamental manter-se sempre alerta em busca dos primeiros sintomas para detectar lesões em estágio inicial.
Dessa forma, nos últimos anos, diversos órgãos de saúde espalhados pelo mundo vem reforçando a importância de exames de imagem que auxiliam na identificação de lesões pequenas, indolentes, iniciais. Os nódulos mamários só são palpados quando atingem cerca de 1cm. No entanto, muito antes disso, com os exames modernos já é possivel identificar lesões precursoras. É onde abre-se o caminho para exames de rotina como a mamografia e ultrassom de mamas.
O tempo entre o aparecimento da primeira célular tumoral e um nódulo ser palpado nas mamas é aproximadamente 9 anos. Parece muito, mas não é! Depois que o nódulo atinge 1cm em apenas 1 ano de crescimento ele já está pesando 1kg. Com esse tamanho da lesão, as chances de cura são mínimas.
É justamente no período entre o surgimento da primeira célula até a formação de um nódulo palpável que os exames de rotina são importantes. Durante esses anos, a lesão é imperceptível e a paciente está assintomática. A mamografia associada ao ultrassom das mamas é capaz de localizar nódulos menores, cistos, calcificações, assimetrias e distorções que em caso em caso de seres suspeitas, devem ser biopsiadas. Com o resultado da biópsia, é possível saber se estamos diantes de uma lesão benigna, que pode apenas ser acompanhada ou de uma lesão benigna, que deve ser tratada.
Diversas sociedades médicas sugerem que a mamografia deva ser oferecida a todas pacientes, independente do seu histórico médico e familiar, a partir dos 40 anos e ser repetida anualmente caso esteja normal. Já o ultrassom pode ser oferecido para pacientes ainda mais jovens, devido a caraterística de densidade (menos gordura) das mamas e também deve ser repetido anualmente. Ainda existem situações em que a ressonância magnética pode ser aplicada, sobretudo naquelas pacientes que possuem alto riso de câncer de mama familiar, isto é, tiveram parentes próximas com diagnóstico de câncer de mama e mais cuidado ainda se essas pacientes tiveram câncer antes dos 40 anos.
O autoexame das mamas ainda gera polêmica... As sociedades de Mastologia não recomendam pelo risco de negligenciar os exames de rotina caso a paciente não sinta nódulos quando se examinar. De maneira alguma deve substituir a mamografia ou ultrassom, justamente por não ser capaz de sentir nódulos pequenos, que já seriam vistos em exame de imagem. De qualquer maneira, caso você sinta algum caroço, perceba a saída de secreção ou sangue pelo mamilo, alterações na pele da mama ou ‘’bolinhas’’ nas axilas, procure ajuda médica... Lembre-se, o diagnóstico precoce salva vidas!
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